5/30/2019 0 Comments O que é praticar "Mãedfulness"?Não há nada de complicado ou difícil em praticar "mãedfulness".
Só temos de querer aceitar o convite - às vezes pouco polido, é certo - das nossas crianças, para iniciarmos o caminho. Pensar nelas como os nosso gurus espirituais e em tudo que nos trazem como pedras preciosas para o nosso desenvolvimento pessoal, tesouros para o nosso crescimento como melhor ser humano, caminhos e desafios para descobrirmos e trabalharmos em nós capacidades , valores e atitudes que precisamos, que não tinhamos, que nos farão ter vidas melhores, experiências melhores, relacionamentos melhores. Eles trazem uma sabedoria inata que os liga ao que importa, são mestres zen, muitas vezes, com as suas questões não poluidas por outros pensamentos, não formatadas pelo certo e o errado e o "é assim". E também porque na qualidade de filhos, de amores-maiores, nos tocam nas feridas mais profundas. Aceitar este retiro espiritual diário, que a maternidade (ou paternidade) nos oferece é o melhor curso de desenvolvimento pessoal que se pode ter, na Vida. Educadores, Professores, Monitores e Treinadores, que lidam com crianças e adolescentes todos os dias, podem também beneficiar dessa sorte, porque têm as condições perfeitas para descorbir e praticar "mãedfulness" muitas vezes, com muitos "gurus" diferentes ;). Essa tem sido a minha escolha - e transformou para muito melhor a minha vida e a minha forma de ser mulher, companheira, filha, cidadã, profissional e mãe, claro. Aqui fica, em pequenas "doses" bem repletas de mãedfulness, parte desse meu Caminho. Que possas deixar também o Mãedfulness entrar na tua vida! Aceder à tua Revista Digital Mãedfulness Mag é muito fácil. Segue o teu coração e faz o download no link abaixo. (Se compraste os 3 Cadernos Mãedfulness e não recebeste o link para o Download GRATUITO deste #1 da Mãedfulness Mag envia-me um email ou MP no Facebook ou Instagram.)
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5/14/2019 0 Comments "Sensibilidade & Bom Senso"Durante muito tempo pensei que a minha vulnerabilidade era uma fraqueza, que ser “emocional” era ser errada. E sofria muito com isso - sentia-me inadequada, fugia de alguns contextos, tentava parecer quem não era. Tanto do que tenho lido nos últimos anos, tantos autores de áreas tão diferentes têm vindo a falar sobre como negar a “emocionalidade” de que somos feitos é negar a nossa humanidade (e bloquear os mecanismos da homeostase e bem estar momento a momento). A dicotomia racional / emotivo cruzava também aqui muitas vezes o ser mulher, num estigma ligado ao sexo feminino, sobretudo nos ambientes de trabalho e liderança por que passei (o que sempre me irritou embora perceba hoje que para os rapazes pode ser ainda pior).
E esta semana acabei um livro do maravilhoso matemático (!) N. Nassim Taleb em que ele defende que “racional” é tudo que nos facilita a sobrevivência, deitando por terra estudos e ideias dogmáticas sobre “racionalidade” na tomada de decisão, crenças, atitudes.Hoje convivo muito bem com a minha sensibilidade, com a forma que tenho e cultivo de ver e conviver com o mundo. Porque tenho sempre presentes duas frases , uma dita por um amigo e outra pela Brené Brown. A primeira ouvi-a há uns anos atrás, em resposta às minhas crenças sobre ser “fraca” : “Tu não és frágil, és sensível. E forte.” E isto foi como uma revelação - algo que eu não via e que passei a ver , como o sapato que te serve na perfeição e que ainda não tinhas encontrado, e que pode ter estado na base de tantas coisas que me atrevi a fazer desde aí, tantos caminhos que percorri. A segunda, é um belo mantra para muitos de nós, do livro Brave the Wilderness da autora do momento , que também serviu no meu pé como um “sapatinho perfeito ”, que, de repente, me fez acreditar nos meus próprios poderes mágicos.Sabem como quando encontramos a chave que abre a porta , a solução do enigma, quando deciframos o código que nos faz sentir bem , em casa, compreendidos e ajustados a quem somos , como quem descobre a sua tribo: “Have a Soft front. And a strong Back”. Gosto disto e acredito nisto. Crenças que me orientam, respeito pela integridade, valores a defender, caminhos a trilhar sem medo, não invalidam viver de peito aberto, são parte de uma mesma história. Sem sensibilidade não sobrevivemos , sem nos emocionarmos somos um bocadinho menos humanos. E é da vulnerabilidade que vem a coragem, é da suavidade que vem a maior força. Vivi muitos anos da minha vida a sentir que era mau ser como era: e vejo muitos pais a sentirem ( e mostrarem) o mesmo em relação aos filhos e filhas. Como se ser sensível fosse uma maldição, um perigo e uma receita para o insucesso. Será, enquanto lhes disserem isso a toda a hora. Viver sem medo as emoções é o que te permite atravessar melhor o que a vida trouxer. Por isso, repete comigo - mãe, pai, filha, filho , - sensível não é frágil. Ser Sensível é ser mais forte. Permite a tua sensibilidade - e a dos teus filhos - e verás coisas realmente diferentes e poderosas a acontecer! |
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December 2021
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o suave milagre | mariana bacelar